INSS de Campinas nega mais de 23 mil benefícios requeridos

Na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, o INSS registrou 22.928 pedidos negados, até o início do mês de setembro desse ano.

Esse número corresponde a 5,16% de pedidos rejeitados na capital Paulistana que somaram 444.462 indeferidos. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de indeferimentos, em cerca de 9,3%, com 25.282 rejeições.

Motivos para o INSS rejeitar um pedido de benefício

O INSS pode deferir ou indeferir um pedido a qualquer momento. E um dos motivos que levam a ocorrer o indeferimento, são:

  • Falta de comprovação do tempo de contribuição necessário;
  • O cidadão ficou muito tempo sem contribuir com a previdência, o que o faz perder os direitos aos benefícios do INSS;
  • O autor ficou muito tempo sem contribuir e perdeu o direito a receber o auxílio doença;
  • A conclusão da perícia de que o cidadão está apto para o trabalho novamente;

Em Campinas, o cidadão pode recorrer à decisão do INSS de rejeitar o benefício, dando entrada novamente após 30 dias do indeferimento, levando ao todo 53 dias de análise da instituição.

No site oficial do INSS, é possível fazer uma simulação de aposentadoria, preenchendo todos os dados antes de entrar com o pedido. O link oficial é: https://www.inss.gov.br/.

Revisão dos benefícios

O Governo Federal tem feito desde 2016, um pente fino em todos os benefícios de auxílio doença e aposentadorias por invalidez do INSS. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha declarou que a ação é necessária, a fim de que cortes de benefícios desproporcionais sejam feitos.

A operação de revisão destes auxílios, seguirá até o fim deste ano, e pretende bater a marca de um milhão de benefícios cortados, o que representa cerca de 20% do total que o INSS paga.

No estado do Acre, cerca de 17 mil beneficiários tiveram os auxílios e aposentadorias por invalidez, cancelados. O Acre é o terceiro da região Norte do país com mais cancelamentos de benefícios.

Os motivos dos indeferimentos, vão desde o não comparecimento dos cidadãos nas perícias marcadas e a avaliação dos peritos na capacidade de voltarem ao trabalho.

Os beneficiários que estavam a mais de dois anos sem realizarem perícias do INSS, foram convocados para revisão do benefício. Também desde o ano de 2016, mais de 39 mil cidadãos do Norte do país foram chamados para realização de nova avaliação médica.

Em Rondônia, foram cancelados 80% dos benefícios, Amapá cerca de 70% e os estados do Pará, Tocantins, Roraima e Amazonas foram 63%, 60%, 47% e 39% dos benefícios indeferidos respectivamente. E no Rio Grande do Sul, cerca de 26 mil recebimentos já foram cancelados.

O Ministério do Desenvolvimento Social declarou que houve uma economia de 475 milhões de reais desde a operação foi iniciada no INSS.

Até o fim do ano, mais de 73 mil benefícios passarão por revisão. A Previdência manda um comunicado para o cidadão por carta, indicando o dia e a hora para perícia médica.

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