Dono da Dolly é preso por fraude fiscal

Na manhã desta quinta feira, dia 10 de maio, a Polícia Militar efetuou a prisão do dono da Dolly, conhecida marca de refrigerantes. A polícia decretou voz de prisão na própria casa do empresário Laerte Codonho na Granja Viana, na cidade de Cotia que fica localizada na região metropolitana de São Paulo.

A prisão do dono da Dolly é decorrente de diversas investigações que apontam uma fraude no valor estimado de quatro bilhões de reais. Este dinheiro desviado é proveniente dos crimes de fraude fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Laerte Codonho deve ser encaminhado para o 77º D.P (Distrito Policial) de São Paulo. Nesta operação o ex contador de Codonho e mais um funcionário da Dolly foram levados ao Distrito e estão com a prisão temporária decretada. Até o momento os advogados da empresa não se manifestaram sobre as prisões.

O que foi apurado até o momento?

Até o momento sabe-se que a Justiça apurou diversas informações sobre a empresa de Laerte Codonho, a famosa marca de refrigerantes Dolly. Essas informações são referentes a demissões de funcionários e a recontratação dos mesmos em uma outra empresa com a finalidade de fraudar o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A operação que conta com a parceria da Gedec, um grupo especial do Ministério Público Paulista especializado no combate a lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, conta também com o apoio da Polícia Militar e a Procuradoria Geral do Estado.

Além das prisões, na casa do empresário foram apreendidos um carro de luxo em Cotia e dois helicópteros em São Bernardo do Campo.

A Dolly

A Dolly é uma empresa privada com Sede em Diadema, São Paulo. É uma empresa que foi fundada em 1987, quando lançou o primeiro refrigerante Diet do Brasil. A empresa ficou conhecida nos últimos anos graças ao seu mascote, o Dollynho, onde na internet diversos “memes” foram produzidos, o que tornou a marca ainda mais conhecida.

A Dolly hoje abrange 15% do mercado nacional, mesmo sendo vendida basicamente na região Sudeste, onde é muito consumida, principalmente na capital de São Paulo, onde 21% da venda de refrigerantes na capital é por parte da Dolly.

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