Eleições de 2018 serão monitoradas em tempo real

As eleições deste 2018 terão gerenciamento diferente: haverá uma auditoria em tempo real, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux. É ele quem está à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e garante que já se fará uma simulação no país todo para ter a certeza de que a auditoria estará funcionando nos dias efetivos das eleições.

O comunicado sobre essa nova forma de gerenciar o processo eleitoral veio nessa quarta (30), enquanto Fux estava em um seminário exatamente sobre as urnas. Além dele, faziam parte do seminário vários especialistas em Tecnologia da Informação e ainda juízes eleitorais. Ainda não se tinha ideia dessa auditoria porque o TSE ainda estava analisando essa nova ação, que foi autorizada essa semana, no dia 29.

A respeito dos testes prévios com as urnas, o ministro garantiu que a imprensa e os próprios cidadãos serão inteirados de tudo. Além disso, a neutralidade desses testes será conseguida por meio de urnas aleatórias: como elas estarão prontas para uma eleição real, deverão apresentar um lacre próprio do Tribunal Superior Eleitoral e dados para o teste.

Sistema de eleição do Brasil

Desde os anos 90, o Brasil substituiu as cédulas pela urna eletrônica e, mesmo com as possíveis críticas, é sabido que outros países admiram muito a forma moderna que o país tem de selecionar seus governantes. No seminário no qual Luiz Fux comunicou a auditoria em tempo real, o secretário de Tecnologia do TSE, chamado Giuseppe Janino, explicou como é o sistema dessas urnas eletrônicas.

Um dos pontos importantes era retirar os mitos de que a urna não teria possibilidade de ser auditada: ela tanto pode ser quanto será este ano. Outra mentira na qual muitos brasileiros acabam crendo a respeito das urnas é que existem hackers que podem controla-las porque o seu programa foi feito em outros países. Isso também não é real: a urna eletrônica não tem a possibilidade de se hackeada e existe um acompanhamento muito poderoso com relação à segurança dos votos.

Para ilustrar ainda mais às pessoas como a urna eletrônica concede mais segurança, Janino citou os possíveis erros de conta quando as células tinham de ser contabilizadas manualmente, além da demora para conhecer os novos eleitos. Contudo, um dos melhores motivos para que a urna eletrônica seja utilizada é que ela inibe as fraudes, inclusive por conta do seu software ser seguro.

A auditoria em tempo real vai possibilitar que o Tribunal Superior Eleitoral acompanhe melhor a contagem dos votos e, claro, repare mais rapidamente quando existir indivíduos de tentativa de fraude.

Situação eleitoral brasileira

 

Giuseppe Janino situou os participantes do seminário sobre como é a situação eleitoral do país. Em 5.570 cidades, existem 147.000.000 de pessoas aptas a votar. A quantidade de seções eleitorais é alta, sendo 461; o número de urnas eletrônicas costuma ser mais alto para a prevenção de qualquer defeito ou situação adversa: são 532.000. Além disso, os locais de votação chegam a 96.000.

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