O Governo Federal anunciou no último dia 29, no Diário Oficial da União, o reajuste de 5,6% no valor mensal do Bolsa Família.
Este, já havia sido anunciado pelo Presidente Michel Temer, na véspera do dia do Trabalho deste ano. O decreto da decisão entrou em vigor neste dia primeiro de julho.
Dos valores a receber
O programa atenderá famílias em situações de pobreza e extrema pobreza, com renda per capita de até 178 e 89 reais respectivamente. Antes, esses valores eram de 170 e 89 reais respectivamente, que beneficiam 13,8 milhões de famílias.
Para as famílias de extrema pobreza que possuam gestantes, nutrizes, crianças de até 12 anos ou adolescentes de até 15 anos, receberão um benefício variável mensal de 41 reais por beneficiário, podendo receber até 205 reais por família.
Esses valores eram de 39 e 195 reais respectivamente, por família; para as famílias que contenham adolescentes de 16 e 17 anos de idade, matriculados em estabelecimentos de ensino;
O valor variável passou a ser de 46 para 48 reais por beneficiário, até o limite de 96 reais por família. Antes o valor era de até 92 reais por família.
O Bolsa-Família passará então a ter o valor reajustado de 187,79 reais por beneficiários. Antes o valor era de 177,71 por família.
Orçamento
O reajuste cobre o INPC que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, acumulado desde julho de 2016 até março deste ano. O orçamento do reajuste desse ano é de 684 milhões de reais.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social Alberto Beltrame, essa ação de reajuste para o Bolsa-Família, foi possível devido a cortes de recebimento de benefícios que tinham a situação irregular;
O governo federal foi eficaz em identificar essas irregularidades, dentro desses dois anos em programas para a população. As ações permitiram que mais pessoas participassem do Bolsa-Família, zerassem a fila de espera e aumentasse o valor do benefício.
Para os participantes do Programa, existe a possibilidade de geração de emprego e renda, por meio do Plano Progredir, lançado em setembro de 2017, que oferece qualificação profissional, microcrédito, encaminhamento ao mercado de trabalho e empreendedorismo.
O Bolsa-Família atua em três eixos: complemento de renda, acesso a direitos como educação, saúde e assistência social, bem como ações que garantam o desenvolvimento das famílias beneficiárias do programa.
As famílias interessadas em participar do Bolsa-Família, devem inscrever-se no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Esse pode ser feito nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou no município onde é realizado o cadastro do mesmo.
É importante que as crianças e adolescentes em idade escolar, apresentem prova de presença nas aulas, estando devidamente matriculadas nas escolas.
As famílias que não manterem atualizadas suas informações anualmente, bem como a frequência escolar das crianças, correrão o risco de perder o benefício.
Pela internet também é possível se cadastrar: http://www.caixa.gov.br/programas-sociais/bolsa-familia/Paginas/default.aspx, para o Cadastro único.
Site: http://www.caixa.gov.br/programas-sociais/bolsa-familia/Paginas/default.aspxpara o Bolsa-Família;
Ou pelo telefone: 0800 707 2003