O IBAMA, órgão de proteção ambiental do Brasil, lançou na quarta-feira sua maior operação para combater desmatamento na Amazônia, oriundo a extração ilegal de madeira. Essa atividade está acelerando o desmatamento da Amazônia em meio a um aumento de árvores desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o poder.
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Operação para combater desmatamento na Amazônia
O Ministério do Meio Ambiente, que supervisiona o Ibama, disse que a agência enviou 165 agentes para os estados do Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Roraima, apoiados por soldados e policiais em operação para combater desmatamento na Amazônia.
“O objetivo é investigar as regiões com maior concentração de atividade ilícita para conter a expansão dos danos ambientais”, disse o ministério em um comunicado.
O desmatamento da floresta amazônica no Brasil acelerou em maio para a taxa mais rápida em uma década, de acordo com dados de um sistema de alerta antecipado por satélite. Especialistas dizem que a razão é um aumento na atividade de madeireiros ilegais incentivados pela flexibilização das proteções ambientais sob Bolsonaro.
Em seus primeiros cinco meses, o governo de Bolsonaro desmantelou agências de conservação, cortou o orçamento para reforçar as leis ambientais e geralmente mostrou ceticismo sobre medidas para combater a mudança climática, dizem ativistas ambientais.
Depois que Bolsonaro assumiu o cargo, a comissão florestal foi transferida do ministério do meio ambiente para o ministério da agricultura, que é administrado pelos aliados da indústria agrícola do presidente. Com isso, o desmatamento na região tem crescido a níveis estratosféricos.
Isso explica os esforços do órgão ambiental em elaborar uma operação para combater desmatamento na Amazônia.