O ex-goleiro São Marcos, ídolo do Palmeiras, foi o convidado do Resenha ESPN desta sexta-feira (12). Durante as 2h de programa, o ex-jogador contou diversas histórias da carreira e nós separamos algumas delas.
Convidado por vídeo, Paulo Nunes, ex-companheiro de Marcos, revelou que o goleiro tinha apelido de “boca de sabão”. Isso porque ele criticava os próprios jogadores do Palmeiras quando falhavam ou iam mal.
“Era todo mundo funcionário. Não tinha essa de eu ser ídolo. Quando eu errava, era o primeiro a ir na entrevista e falar que eu fu** o time. Mas, se a galera não tava nem aí, eu botava a boca pra todo mundo ouvir mesmo. Além disso, naquela época o Palmeiras não tinha a estrutura que tem hoje. Não tínhamos assessor, diretor… Ou a gente resolvi, ou ninguém cobrava”, disse.
Sobre o título da Copa do Mundo de 2002, onde ganhou a alcunha de santo, Marcos revelou que se surpreendeu em ser o titular. Para ele, Dida era o mais experiente e preparado. Inclusive chegou a falar com Felipão para colocar o rival. Uma passagem engraçada da final do Mundial foi que, durante o aquecimento, ele chegou a cogitar ir pedir autógrafo para Oliver Kahn, goleiro adversário.
Marcos também disse que não se vê trabalhando mais no futebol. A não ser que algum dia esteja em uma situação delicada financeiramente. “Aí eu bato lá na porta do Palmeiras e peço pra fazer alguma coisa”, falou dando risadas.
Para finalizar, o ex-palmeirense revelou que a falha no Mundial de Clubes, contra o Manchester United, dói até hoje. No entanto, o pênalti defendido de Marcelinho, na Libertadores do ano seguinte, e a Copa do Mundo tiraram um pouco desse peso. E, para ele, o Paulistão de 2008 foi o título mais emotivo da sua carreira, já que tinha passado por inúmeras lesões. Só na temporada anterior ele passou nove meses com o braço engessado.