No último domingo, o Cruzeiro empatou sem gols com o Sport. Poderia ter vencido se Raniel não tivesse desperdiçado uma cobrança de pênalti aos 40′ do segundo tempo. Ou se o tento de Barcos ainda na primeira etapa não tivesse sido mal anulado. Fato é que no Campeonato Brasileiro os jogadores do ataque estão em baixa. Das 19 bola na rede, sete foram anotados por atletas do setor – apenas 36%.
Aliás, a Raposa tem um dos piores ataques da competição, mesmo estando em sétimo lugar na tabela de classificação. Apenas Ceará, 18º, e Paraná, lanterna têm menos, com 15 e 11, respectivamente. Os sete gols dos atacantes foram marcados por: Raniel, três (diante de Vasco, América-MG e Fluminense), Rafael Sóbis, dois (contra Palmeiras e Paraná), Barcos, um (frente ao Atlético-PR) e Sassá, um (em cima do Ceará). David, que atuou uma vez, e Fred, que não entrou em campo no Brasileiro, são os outros jogadores da posição.
Os outros 12 tentos: os zagueiros Dedê e Manoel, o lateral-direito Edilson, os meias Robinho eThiago Neves marcaram uma vez cada. Bruno Silva fez dois e Arrascaeta, três. E ainda teve um gol contra de Ayrton Lucas, lateral-esquerdo do Fluminense.
Por outro lado, na Libertadores o Cruzeiro tem o melhor ataque com 17 gols. Na Copa do Brasil, o time marcou cinco vezes em quatro jogos. Na primeira competição, o time está nas quartas de final e encara o Boca Juniors. A partida de ida acontece no dia 19, na Argentina, com a volta sendo dia 10 de outubro, no Mineirão. Na segunda, a Raposa disputa a semifinal diante do Palmeiras. O primeiro jogo é nesta quarta-feira, fora, com a volta marcada para o dia 26, em casa.
No Nacional, a equipe entra em campo no próximo domingo para o clássico diante do Atlético-MG. O Cruzeiro é o sétimo, com 33 pontos.