O ato de bloquear alguém em uma conta da rede social pode ser algo bem comum para qualquer tipo de pessoa, não é mesmo?! Será que todos podem utilizar esta ferramenta de forma facilitada e sem repressões? Se você respondeu sim, está mais do que enganado. O presidente Donald Trump foi criticado esta semana por uma juíza americana pelo fato de bloquear a conta de algumas pessoas em seu Twitter, o que para a juíza se caracteriza como uma espécie de falta de democracia uma vez que o perfil se refere à figura de um político de grande representatividade nos EUA e no mundo.
Para a juíza federal de Nova York, Naomi Reice Buckwald não é determinante e necessária no momento que Donald Trump desbloqueie os usuários bloqueados até então, o que ela pede é que o político tenha consciência diante dos atos feitos e saia que isso pode interferir na política democrática aplicada e defendida por ele e pela população. Ela diz ainda que presume que não será preciso desbloquear estes usuários, já que ela imagina que o diretor de mídias sociais do presidente, Dan Scavino, já realizará esta atividade sem precisar de interferência jurídica.
Vale a pena dizer que a juíza não soube do caso por investigação própria, muito pelo contrário, em julho do ano passado (2017) internautas usuários do Twitter fizeram uma ação civil contra o presidente quanto à este aspecto, aliados ainda ao Instituto Knight da Primeira Emenda da Universidade Columbia, sendo assim a atitude e posição de juíza seria apenas uma resposta à mobilização ocorrida há tempos.
O uso da rede social pelo político
Trump utilizava esta rede social há um bom tempo, ou seja, a conta usada pelo político existia desde antes de ser escolhido como presidente dos EUA. Então, o que a equipe de assessoria do presidente leva em conta é o fato de a conta já ser antiga, o que faz com que eles defendam uma premissa contrária a decisão da juíza, uma vez que o atual residente dos EUA já tinha a conta e os bloqueios antes da candidatura a presidente.
O Twitter escolheu não se pronunciar sobre o caso, mas o Departamento deJustiça dos EUA que está representando o presidente no caso disse o seguinte: “Discordamos respeitosamente da decisão do tribunal e estamos considerando nossos próximos passos”.
Existem comentários de que a assessoria do presidente vêm tentando conter os seus tuítes, mas o usuário ainda continua com suas postagens regulares que são comumente colocadas na página do Twitter no período da manhã com informações a cerca de sua agenda, anúncios necessários e ataques à críticos.
Para que você possa entender o que realmente significa a questão do bloqueio de algum usuário na plataforma o indivíduo bloqueado não consegue responder as postagens da pessoa que o bloqueou. Por isso a justiça afirma que ta conduta por parte de um presidente de um país conhecido como potência de política democrática é uma forma de infringir a posição política adotada. No momento ainda se está em decisão a cerca de quais as medidas concretas que serão tomadas diante da situação a que se encontra a utilização do Twitter do presidente Donald Trump.