Rapper R. Kelly é processado por estupro e cárcere privado

Nesta segunda-feira (21), mais uma mulher deu entrada em um processo acusando o cantor R. Kelly de abuso sexual, cárcere privado e de não revelar uma doença sexualmente transmissível. Segundo informações do jornal ‘The News York Times’, o novo processo é mais um indício da má-conduta do cantor de 51 anos, que já foi acusado por outras mulheres ao longo dos últimos anos.

Identificada como Faith A. Rodgers, a mulher conta que se envolveu com o cantor há cerca de um ano e, após conhecê-lo em um show no Texas (EUA), foi convidada por ele para ir a Nova York. No hotel, ele deu início a “um contato sexual não desejado” e não contou que estava infectado com herpes, o que levou a mulher a contrair a doença.

Ela afirma ainda que manteve um relacionamento com Kelly por cerca de um ano e ele “rotineiramente praticava intimidação e abusos mentais, verbais e sexuais”. O cantor frequentemente fazia imagens de Rodgers durante o sexo, sem o consentimento dela, e a mantinha confinada como forma de puni-la e controlá-la.

Procurados pelo jornal, os representantes do cantor não se manifestaram.

No início deste mês, o Spotfy, principal plataforma de streaming de música, anunciou que retiraria as músicas de R. Kelly de suas listas de reprodução após um pedido do movimento Time’s Up para cortar laços com o cantor americano, acusado de abuso sexual.

Os usuários das versões gratuita e paga do Spotify continuam encontrando a música de R. Kelly no serviço. Contudo, o artista não aparecerá mais nas listas de reprodução feitas pela plataforma, ou nas recomendações geradas pelos algoritmos.

“Não censuramos o conteúdo pela conduta de um artista ou criador, mas queremos que nossas decisões editoriais – o que escolhemos para programar – reflitam os nossos valores”, disse um porta-voz da empresa sueca.

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