Facebook e Instagram proíbem vendas de animais em suas redes

A partir do dia 25 de maio de 2018 ficam proíbas as vendas de animais de qualquer espécie nos canais das redes sociais Facebook e Instagram. Ambas contam com opções de lojas virtuais (canais de vendas), onde até então podiam ser comercializados animais de estimação e outros voltados para a área pecuária, por exemplo.

A nova política de vendas ainda proíbe a comercialização de peles e outras “partes” de animais. Tudo isso foi reavaliado em um texto que foi liberado no último dia 19 de maio, onde foram incluídas estas mudanças nas políticas comerciais.

Além da proibição do comércio de animais, tanto o Facebook como o Instagram também vetam as ofertas de drogas ilegais, produtos considerados adultos, drogas recreativas ou prescritas, como o caso da maconha, que mesmo sendo proibida no Brasil, em diversos outros países é comercializada. Também é proibido a oferta de armas e munições que qualquer natureza e a venda de jogos de azar e bebidas alcoólicas.

O que não fica proibido

No caso fica proibido a comercialização de animais e não de produtos para animais. Itens de Pet Shop, rações e outras variações voltadas para animais de estimação ou de pecuária não ficam proibidas. Itens veterinários, áreas para hospedagens, serviços de embarques, produtos para cuidados pessoais, etc também podem ser comercializados.

As proibições são para o Marketplace do Facebook, grupos de compra e vendas, seções dedicadas para o comércio eletrônico nas páginas e também nos produtos oferecidos através do Instagram Shopping.

É claro que as regras não irão conseguir proibir as vendas através do Messenger ou de outras opções, mas a política irá acabar com boa parte da exploração neste nicho.

Animais para adoção

Ao que se sabe a regra é válida somente para animais que possam estar sendo vendidos. Animais que estejam para adoção podem cair na “malha fina” do algoritmo das redes sociais, porém será possível questionar a decisão através do suporte.

É importante a conscientização da população, principalmente para que canis clandestinos, com uma precária higienização e condições extremas de abusos contra os animais, possam acabar e a comercialização não seja mais incentivada.

 

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