Tite e Neymar dão coletiva e treinador não revela escalação para jogo diante da Argentina

Diferentemente do normal do ‘padrão Tite’ o treinador não revelou qual será a escalação do jogo deste terça-feira diante da Argentina, em amistoso que será realizado no estádio King Abdullah, em Jedá, na Arábia Saudita, às 15h. O comandante explicou o fato em entrevista coletiva.

– Não sou previsível e metódico o tempo todo. Eu não me sinto muito confortável, porque não é a minha praia, mas em algumas circunstâncias, é importante. Não quero, se não tenho os atletas definidos, dar ao adversário a oportunidade de conhecer a escalação, até neste momento em que não temos esquema definido.

Tite comentou e lamentou a ausência de Lionel Messi na partida, que não foi convocado por pedido próprio. Diferentemente do treinador, Neymar, que também deu entrevista coletiva, comemorou a ausência do astro do Barcelona.

– Sempre (preferia o Messi em campo). A gente rivaliza com Argentina ou Alemanha, porque eles também têm grande qualidade. Gostaríamos que fosse com, mas a ausência dele não vai tirar o brilho do jogo – -opinou Tite.

– Para quem é amante de futebol, ter Messi fora de um jogo como esse é ruim, mas para nós, é bom. Sempre ressaltamos a qualidade da Argentina, dos jogadores que existem na seleção argentina hoje. É um jogo muito difícil, temos que fazer nosso papel, nosso trabalho, e é sempre gostoso de jogar. Favoritismo não existe – comentou o camisa 10 da seleção brasileira.

Um dos questionamento dos jornalistas presentes ao treinador foi sobre a ausência na convocação do volante Allan, um dos destaques do Napoli há algumas temporadas.

– Nós temos uma série de atletas, isso é uma coisa muito boa do futebol brasileiro. Muitos dos jogadores estão fazendo coisas positivas e estão no nosso raio. Nós temos uma convocação de 23 jogadores e não gostamos de trabalhar com muitos atletas. Acompanhamos o Allan, que está fazendo uma bom trabalho no Napoli e jogando até numa posição diferente da que jogava com o Sarri.

Na atual temporada pelo PSG e com o treinador Thomas Tuchel, Neymar vem jogando mais centralizado do que aberto pelos lados. Essa mudança de posicionamento pode refletir em suas atuações com a camisa da seleção brasileira.

– Acho que, dependendo da ocasião, pode ser necessário mudar um pouco o posicionamento, mas não sou eu que mudo, e sim o treinador. No Paris, venho jogando mais centralizado e, aqui, o professor Tite me dá mais liberdade, não só para ficar no meio, mas também aberto na ponta. Com o passar dos anos, o jogador vai buscando seu melhor posicionamento, por causa de velocidade… Faz parte do futebol, mas acho que ainda tenho gás para dar.

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