Salário de jogadores do Fluminense estão atrasados

O Fluminense, tem sofrido diversos problemas financeiros de conhecimento do público. Mesmo após conseguirem negociar a venda de alguns jogadores, a situação ainda é crítica.

As transferências dos jogadores Wendel, Richarlison, Henrique Dourado, Douglas e de João Pedro, trouxeram um alívio para algumas dívidas do clube, mas não sanou de vez o problema.

Salários atrasados

O presidente do clube Pedro Abad, disse que a busca por soluções para os problemas financeiros não acabou. A venda dos jogadores, não significa exatamente que têm dinheiro em caixa.

Pois não é somente os salários atrasados dos jogadores, trata-se de outros compromissos do clube, um passado não muito fácil, e a realização de penhoras para a Receita Federal, de cerca de 27 milhões de reais.

Abad disse ainda que, os torcedores cobram incessantemente o clube, sobre os salários atrasados e as diversas dívidas que o Fluminense já acumula.

Só em 2017, a dívida do clube cresceu para 631 milhões de reais. Alguns recursos do Profut, por exemplo, estão parcelados para que o dinheiro não seja todo esgotado.

Resolução dos problemas

O presidente afirmou que as soluções para os problemas já estão sendo criadas, discutidas e analisadas por todo o corpo técnico do time. Ele pediu ainda paciência aos torcedores, e aos jogadores, para que a situação se estabilize, bem como os pagamentos mensais.

O ex-presidente do clube, Peter Siemsen, deixou uma dívida para o Fluminense de 13,5 milhões de reais. Além desse déficit, uma outra conta varrida para debaixo do tapete, teve que ser desenterrada, com o valor de 529 milhões de reais.

As dívidas bancárias e trabalhistas, também beiram ao 239 milhões de reais. Os direitos de imagem e os salários, não foram repassados aos jogadores.

Alguns empréstimos foram feitos nos bancos como XXII Capital, BMG, BCV, Lecca e o Banco Plural. Mas, sem o pagamento mensal a esses empréstimos, os juros acumulam 25 milhões de reais, somente em 2017.

No começo deste ano, o juiz expediu uma medida provisória que determinou o recolhimento de 15% de todas as receitas do clube, a fim de utilizá-las para o pagamento da Receita Federal.

Todo o recolhimento conseguido pelo clube, foi inteiramente pago ao Governo, sendo necessário atrasar os salários dos jogadores e outras dívidas trabalhistas.

Até mesmo o comparecimento dos torcedores aos jogos do clube, não se mostraram necessários para o fechamento das contas no azul, no fim do mês. Toda essa pressão, afeta psicologicamente a forma técnica dos jogadores atuarem em campo.

Pois, com o Fluminense em 14ª posição no campeonato, não têm agradado aos patrocinadores do clube, nem aos diretores, presidentes e torcedores do time.

A Unimed, por exemplo, deixou de patrocinar financeiramente uma parte do clube, devido ao repasse dos recursos aos jogadores de forma desordenada.

A expectativa é de que, mais jogadores sejam financiados, e usados os recursos para quitar as dívidas principais, pelo menos para pagar em dia o salário e o direito de imagem, dos que ainda fazem parte do time.

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