Reta final do Campeonato Brasileiro pode ter novidade

Faltam 10 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro. Briga pelo título, pelo G-6 (que pode virar G-7 ou G-8), vagas na Sul-Americana e luta contra o rebaixamento. Muita coisa em jogo na reta final da competição. E, de acordo com o coordenador do sistema de árbitro de vídeo no Brasil, Manoel Serapião Filho, o VAR pode aparecer no certame.

– A CBF está pensando sobre isso e parece que está se reunindo. Isso vai depender da decisão da cúpula. Estamos prontos. À medida que a CBF decidir, estamos prontos. Basta que tenhamos equipamentos. Vou sair daqui e vou para São Paulo exatamente para treinar mais uma equipe de árbitros para quando a CBF quiser colocar em todos os jogos da Série A, ainda esse ano se assim desejar, estarmos prontos – disse Manoel na última terça-feira em entrevista em um hotel em Belo Horizonte, palco do jogo de ida da final da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Corinthians.

Diferentemente do Nacional, o VAR é utilizado na competição de mata-mata desde as quartas de final. De acordo com Manoel Filho, o torneio não teve erros de arbitragem após a inclusão do sistema (vale lembrar que o confronto entre Palmeiras e Cruzeiro, em São Paulo, houve muita polêmica em um dos lances finais do duelo numa disputa do goleiro Fabio com o zagueiro Edu Dracena, que resultou em gol palmeirense, mas o árbitro Wagner Reway viu falta na ocasião e paralisou o jogo antes da bola entrar, o que faz com que a consulta ao VAR não seja possível).

– No dia em que um árbitro de vídeo da CBF cometer um equívoco, nós seremos transparentes como somos hoje. A gente comete equívoco na arbitragem, a comissão informa no site da CBF que aquela decisão foi equivocada por tais fundamentos. Assim vai ser com o árbitro de vídeo – completou.

Entre outros tópicos, Manoel Filho comentou sobre gravação da comunicação entre o árbitro e o VAR e disse que isso foi solicitado à CBF para que a transparência nas partidas seja a maior possível.

– Essa gravação da cabine do VAR foi por sugestão nossa, da CBF, porque queremos transparência. Esse é um processo que vai dar acesso a quem tiver legitimidade a isso. Tem de ser algo institucionalizado, e a CBF é um órgão que vive dos clubes, da Seleção, de processos, e obviamente vai seguir. Quem tem legitimidade, quem tem interesse legitimo para saber como foi feita a conversa entre o árbitro de vídeo e o de campo, obviamente terá direito.

 

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