Conmebol julga hoje o caso Sánchez

O Santos vai saber hoje se será ou não punido pela Conmebol por suposta escalação irregular do uruguaio Carlos Sánchez no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores frente ao Independiente – o confronto terminou sem gols.

Caso a entidade considere erro do time brasileiro ao colocar o jogador para atuar, o time vai ter que jogar o duelo de volta contra os argentinos com o placar desfavorável de 3×0. Assim, o Peixe teria que vencer por quatro gols de diferença para conseguir a classificação – o confronto será nesta terça-feira, às 19h30, no Pacaembu.

O Santos solicitou à Conmebol para que o atleta cumpra o suposto jogo de suspensão nesta partida. Vale frisar que o clube nega que tenha escalado Sánchez irregularmente. O presidente José Carlos Peres, o gerente jurídico Rodrigo Gama Monteiro e a equipe de defesa do clube estão no Paraguai, sede da entidade sul-americana.

Entenda o caso

Ainda quando atuava pelo River Plate, em 2015, Carlos Sánchez foi expulso ao agredir um gandula, na partida frente ao Huracán, válida pela semifinal da Copa Sul-Americana. Por conta disso, o atleta pegou três jogos de suspensão, válidos para qualquer competição relacionada à Conmebol. Só que o uruguaio não entrou mais em campo em torneios da entidade – ele foi para o Monterrey, do México, no ano seguinte.

Junto a isso, a Conmebol em 2016, em comemoração ao seu centenário, decidiu reduzir todas as suspensões de jogadores e clubes pela metade. Sendo assim, Sánchez ficaria com um jogo e meio a cumprir, sendo arredondado para um. A visão do Santos é de que o uruguaio não teria nenhuma suspensão pendente – vide o Conmet (sistema de registro de atletas utilizado pela Conmebol, que foi implementado há dois anos e não inclui suspensões retroativas, impostas antes disso).

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