As histórias mais incríveis da série D do Brasileiro

Apesar de a série A do Campeonato Brasileiro ser a que fica com todas as atenções, existe outra divisão que também merece que seus casos sejam contados: é a D. Apesar de ter menos estrutura e de os seus vencedores ainda estarem um pouco longe da elite, ela reúne jogadores de talento e também muitas histórias engraçadas ou desconcertantes em seus bastidores.

Diversas pessoas que jogam na série D sonham em estar em times grandes e os olheiros são frequentes nos seus jogos. Aliás, há times que têm bom desempenho na série A, mas que foram galgando desde as divisões mais baixas dos campeonatos.

Quais são as melhores histórias?

Os casos interessantes envolvendo a série D vão desde repórter que foi expulso por se irritar no jogo e soltar um monte de palavrões até problemas de conexão com Internet. Sim: em um jogo entre Manaus e Baré de Roraima, que perdeu de 0x1, o juiz não conseguiu fazer a súmula virtual da partida e a razão era bem inusitada: o estágio não tinha conexão de Internet. Nessas horas, a boa e velha súmula em papel faz falta.

Em uma partida entre Internacional de Santa Catarina e Caxias do Rio Grande do Sul, uma quase agressão faz com que o juiz precisasse parar o jogo. Alguém jogou uma pedra no banco onde estavam os jogadores reservas do Caxias e, como isso aconteceu no final do segundo tempo, é possível que seja porque os torcedores não estavam insatisfeitos. De qualquer maneira, nenhum jogador foi ferido.

O jogo entre Novorizontino e Americano, que empatou em 2×2, também foi memorável; porém, por uma razão agradável. Os dois primeiros gols do jogo saíram exatamente nos dois primeiros minutos, ou seja, foi um festival para quem estava acompanhando, ainda mais de dentro do estádio.

Os erros dos árbitros não são exclusividade da Série A: na Série B, já teve juiz que se esqueceu de que não houve venda de ingressos e acabou por declarar que os portões estavam abertos. Isso aconteceu na partida entre SINOP do Mato Grosso e Ceilândia do Distrito Federal.

Porém, é bom dizer que a situação de alguns árbitros da Série D é bastante precária do ponto de vista de estrutura e isso ficou claro no jogo entre Ferroviário e Cordino, que ficou em 1×1. A Federação Maranhense de Futebol não pagou pelo transporte e nem mesmo pelas diárias dos árbitros, apesar de garantir que tudo seria quitado logo depois do jogo, no primeiro dia útil posterior.

Até mesmo reclamação em público foi feita pelos árbitros por causa das suas instalações. No jogo entre Independente do Pará e Barcelona de Rondônia, o juiz Jefferson Ferreira de Moraes ficou tão incomodado pelo elevado que calor que divulgou a todos que não existia ventilação nenhuma na área do vestiário reservada aos árbitros.

É interessante dizer que a série D reúne muitos homônimos, ou seja, clubes que têm o mesmo nome de equipes de outras divisões: há Barcelona de Rondônia e também Fluminense de Feira, além de Santos do Amapá.

Como funciona a Série D?

Ela tem 17 grupos, somando 68 times diferentes. Apesar de ser uma das divisões mais baixas, existem equipes que não conseguiram jogar, como Bangu e a conhecida Portuguesa. Os que têm vaga na série D são os que se classificam no Campeonato Estadual até a terceira posição, os que saíram da Série C e ainda os que estavam em torneios seletivos locais. Há dinheiro para a equipe vendedora, mas o que os jogadores mais querem mesmo é ascender à série seguinte.

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