Vendedor de sapato movimenta mais de R$ 10 milhões e chama atenção da polícia

Um caso chamou muito a atenção no Distrito Federal, onde alguém que se dizia vendedor de sapatos, havia movimentado mais de R$ 10 milhões apenas no último ano. A atitude suspeita acabou sendo investigada e a Polícia Civil do DF acabou prendendo em flagrante quatro integrantes de uma organização criminosa na capital federal.

Os meliantes presos são suspeitos de traficar armas e munições na região, abrangendo inclusive outros estados do Brasil. Os presos foram pegos no último dia 19 de julho, a partir do início da Operação Vulcano da Polícia Civil, que realizou o cumprimento de cinco prisões temporárias e onze mandados de busca e apreensão.

Ao executarem a operação os Policiais Civis acabaram apreendendo 8 armas, 6 acessórios para armas e mais de 270 munições de diferentes calibres nos locais suspeitos. Segundo informações estas foram apenas as primeiras ordens judiciais, onde o caso ainda está em andamento.

Casa de apostas

Além das prisões ligadas ao tráfico de armas, um dos presos da Operação Vulcano, também é suspeito de estar a frente de casas de apostas clandestinas e também de outros jogos de azar. Segundo a Polícia Civil, uma transferência de 60 mil reais feita por ele foi rastreada e o dinheiro foi entregue a um dos outros suspeitos.

O vendedor de sapatos milionário

Nada impede de um vendedor de sapatos ao longo de sua vida acumular valores milionários, mas o que chamou a atenção da polícia neste caso, foi que um dos suspeitos havia movimentado em sua conta corrente um valor superior a 10 milhões de reais em apenas um ano.

Quando foi preso, o suspeito se apresentou para os policiais como funcionário de uma loja de sapatos, pois não sabia em que altura estavam as investigações. Uma atitude bem curiosa e que chamou a atenção dos policiais e também da mídia.

Armas e munições apreendidas na Operação Vulcano

Na operação deflagrada pela PC nesta última quinta feira foram apreendidos:

  • Três espingardas
  • Três silenciadores
  • Três lunetas
  • Um fuzil
  • Uma carabina
  • Uma pistola
  • Um rifle
  • Um revólver
  • 278 munições para calibres .32, .38, .40, .357 e 9mm

Todas estas investigações foram iniciadas no começo deste ano de 2018 e toda a operação foi instruída pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, a Draco/Cecor.

Maiores detalhes como o nome dos suspeitos e outras informações de como eram realizados a comercialização das armas não foram divulgados, pois a operação está ainda em andamento e qualquer dado importante que for divulgado pode prejudicar parte das investigações.

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