Operação da PF contra pornografia infantil prende 19 nesta quinta

Na manhã desta quinta feira, dia 26 de abril, a Polícia Federal realizou uma operação minuciosa contra a pornografia infantil em sete estados. Foram emitidos diversos mandados de prisão contra os infratores, dos quais dez já foram cumpridos, prendendo 19 pessoas em flagrante, com diversos materiais de abusos contra crianças e adolescentes.

A PF ainda conta com mais 11 mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Goiás e também no Acre. Os alvos compartilhavam o material de pornografia através da internet e estão sendo rastreados. Entre os abusadores, a PF identificou também pessoas que praticam o estupro de vulneráveis com tortura.

Os mandados de busca, apreensão e as prisões foram efetuadas, sendo quatro em São Paulo, uma no Rio de Janeiro, uma em Minas Gerais, uma no Maranhão, uma no Acre, uma em Goiás e uma em Pernambuco. Na cidade do Rio de Janeiro o homem preso é morador da Vila Kennedy. Com ele foram encontrados um HD, uma torre, diversas mídias e sete aparelhos celulares. A polícia informou que ele é suspeito de vender vídeos através da internet, onde crianças são abusadas e admitiu o abuso contra três crianças de idades entre cinco e sete anos.

Preso em Pernambuco

Outro homem de vinte e seis anos foi preso preventivamente pela Polícia Federal paulista, na região metropolitana de Recife, no estado do Pernambuco. A ação com base na operação Underground, efetuou a prisão após identificar em sua residência uma grande quantidade de materiais, fotos e vídeos de crianças sendo abusadas. A PF durante a abordagem também apreendeu o celular e o notebook do meliante.

O homem preso em flagrante está desempregado e se encontrava na residência no momento em que aconteceu a abordagem. Ele foi encaminhado para o exame de corpo e delito em Santo Amaro, centro de Recife, no Instituto de Medicina Legal (IML). De lá ele será encaminhado para uma audiência e se a prisão for confirmada ele irá para o COTEL, ficando a disposição da Polícia Federal.

Os efeitos da operação até o momento

A Polícia Federal informou ainda que existem pelo menos 15 vítimas, desde bebês até crianças com 11 anos, que foram identificadas, das quais fazem parte da segunda fase da Operação Underground. A investigação vem sendo feita dentro dos servidores de internet padrão e também na conhecida Deep Web, a camada mais obscura da internet.

Nesta investigação mais minuciosa na deepweb, foram identificados 13 pessoas que fazem parte de um grupo de produtores de material de exploração sexual infantil. Todas as negociações eram feitas através da internet. Parte destas pessoas abusavam de crianças e adolescente, realizando o registro e comercialização.

Infelizmente segundo a PF, o abusador normalmente faz parte do próprio convívio familiar, sendo amigo ou até mesmo membro da própria família das vítimas. É importante ficar atento a qualquer suspeita e comportamento incomum por parte das crianças. Outra ação importante é não se calar diante de fatos, sempre contactando as autoridades, pois só assim é possível frear as situações.

O crime de exibição de pornografia infantil prevê segundo o código, uma pena que pode variar de três a seis anos de prisão. Quando há o estupro/abuso de vulneráveis a pena passa a ser de oito a quinze anos de prisão.

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