Temer diz que sua gestão “salvou a vida” da Petrobras

O presidente da República, Michel Temer, disse nesta terça-feira (15) que sua gestão “salvou a vida” da Petrobras e conseguiu combater a inflação e a recessão que o país enfrentava. As afirmações ocorreram em evento de comemoração de dois anos de gestão, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

“Ao assumir o governo, recebi a Petrobras em colapso, mas hoje é com alegria que anunciamos que a empresa está recuperada e teve quase R$ 7 bilhões de lucro no primeiro trimestre”, afirmou o presidente. Ele chamou o evento de reunião de trabalho.

Temer também disse que o governo arrecadou R$ 18 bilhões nos últimos leilões de óleo e gás e destacou que a grande vitória foi resgatar o nome e a confiança na empresa. “Acabamos de distribuir R$ 4 bilhões para Estados e os mais de 200 municípios que recebem royalties do petróleo”, continuou.

Com baixo índice de aprovação por parte do eleitorado, de acordo as últimas pesquisas, Temer disse que seu governo tinha um plano e a coragem para colocar em práticas as medidas necessárias. “Tínhamos um lema trivial, mas de grande significação: ordem e progresso. Não tínhamos dúvida nem hesitações, tínhamos caminhos traçados”, disse.

Temer destacou a queda da inflação para cerca de 3% e o retorno do crescimento do PIB para uma taxa maior que 2% prevista para este ano. “Sem dúvida creio que todos nós fomos responsáveis por tirar o Brasil do vermelho e colocarmos o Brasil no rumo certo”, afirmou.

O presidente ainda considerou que a sua equipe nesses dois anos foi uma “da melhor dos últimos tempos” e, segundo ele, o resultado fez vencer a pior recessão da história do país. “Avançamos muito nesses 24 anos de trabalho. Me sinto responsável pelas atitudes e escolhas que fiz. Sempre pensei em um Brasil maior”, disse.

O presidente também elogiou o trabalho do ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e citou a aprovação do Teto de Gastos, o que ele chamou de primeiro passo acertado do seu governo. “O teto ficará como legado para o futuro da gestão pública brasileira. Começava ali um sentimento de que era possível reformar o nosso País”, avaliou.

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