Estado Islâmico é atacado pelos ares: Autoria é do Iraque

Nesta quinta-feira (19), o Estado Islâmico sofreu um ataque aéreo preparado pelo Iraque. A organização terrorista estava na Síria e é possível que esses bombardeios sejam uma confirmação daquilo que Haider Al-Abadi, que é premier do Iraque, disse recentemente: que o país realizaria forte proteção da sua fronteira.

Um dos militares iraquianos disse que o país bombardeou algumas gangues porque eles estavam ocasionando ameaças à suas fronteiras. Além disso, esse ataque mostra ao Estado Islâmico que o país tem capacidade de fogo; cabe dizer que o modelo dos caças que os iraquianos utilizaram era F-16.

Para compreender o motivo pelo qual o premier do Iraque está tão decidido a proteger as fronteiras, deve-se citar o grupo jihadista: há três anos, uma parte do país foi dominada por esses militantes.

Apesar de eles terem sido derrotados em dezembro do ano passado, eles ainda são considerados ameaça porque ficam nas proximidades da fronteira. Além de os jihadistas ficarem nas fronteiras, eles também realizam ataques com bombas e muitos tipos de emboscadas, o que reforça a definição de que eles são uma ameaça.

Entendendo os jihadistas

Ao pé da letra, os jihadistas seriam “lutadores”, ou seja, pessoas que se utilizam da luta para combater infiéis, para tomar territórios e muito mais. Eles são muçulmanos, mas classificados como violentos: eles acreditam que apenas a luta com violência fará com que a lei islâmica seja aceita.

Os objetivos dos jihadistas são defender o povo muçulmano, acabar com qualquer empecilho para que Deus seja adorado e também combater as pessoas que abandonaram a religião islâmica e as que são incrédulas. Cabe dizer que os muçulmanos não violentos não gostam muito do termo jihadista, trocando-o por “pervertidos”.

Talvez o fato de haver tantos homens-bomba nessa cultura seja explicado pelo entendimento que esses “guerrilheiros” têm. No caso de a comunidade ser atacada de qualquer modo, é obrigação de todos utilizar da violência na sua defesa, ou seja, é um compromisso individual e que se assemelha aos rituais religiosos: a obrigatoriedade da violência é a mesma que a do jejum do Ramadã, por exemplo.

Vale dizer que a violência que esses grupos pregam não é a ideia que todos os muçulmanos têm: realmente, muitos não aprovam as lutas dessa maneira. No entanto, a posição dos jihadistas faz com que todos os muçulmanos acabem sofrendo preconceito.

A Al-Qaeda, que é um dos nomes terroristas mais conhecidos, também é do jihad. Porém, acredita que mudanças na comunidade islâmica são a logo prazo, diferente do que o Estado Islâmico espera.

Qual é a posição dos Estados Unidos?

 

Os jihadistas que foram atacados pelo Iraque não têm como alvo apenas os grupos de muçulmanos infiéis, mas também os Estados Unidos da América. Porém, algumas pessoas não compreendem porque esse país é tão ameaçado por esses grupos e a razão são as riquezas naturais da Península Arábica que foram exploradas pelos norte-americanos.

Já houve documentos dos líderes jihadistas determinando que o país deveria ser atacado e o motivo é que, uma vez que os Estados Unidos estão debilitados, os seus aliados também ficarão e, além disso, perderão domínio sobre as terras que esses “guerrilheiros” acreditam ser deles.

O que ocorre depois desse ataque aéreo iraquiano?

Como os jihadistas não costumam aceitar quando são atacados, inclusive porque sua diretriz principal é a luta violenta, é possível que eles façam uma retaliação ao Iraque. Uma das preocupações é referente às mortes de civis: muitos dos cidadãos das cidades iraquianas morrem por conta de guerras entre os grupos jihadistas e os governos aos quais eles se opõem.

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