Cassinos mostram como adoção antecipada de novas tecnologias traz frutos enormes no longo prazo

O mundo de décadas anteriores era muito marcado pelas barreiras físicas, impostas pelas tecnologias ainda analógicas que moviam boa parte dos negócios – e também das diversões – as quais nossos ancestrais, e até alguns de nós tinha acesso. Tais barreiras físicas podiam tomar várias formas, desde o preço de um ingresso para acessar um museu, até a distância entre nós e algum ponto turístico que quiséssemos visitar.

Algo semelhante era visto no mundo midiático. Mesmo que ele tenha surgido para “quebrar paradigmas”, com a criação de tecnologias de registro como a prensa móvel, as fitas de vídeo, os discos, entre outras ferramentas e objetos que serviam para gravar por anos a fio as “memórias” produzidas num ponto no tempo, as limitações de acesso e transporte ainda eram presentes neste mundo movido pela tecnologia de ponta da época.

Tudo isso tem sido revolucionado a largos passos desde a década de 1990, quando a internet aparece no cenário mundial. Com as redes de comunicação entre órgãos públicos e universidades criadas nos Estados Unidos e na Europa a partir dos anos 1950 tornando-se uma tecnologia acessível para boa parte dos “civis” no resto da Terra, era de se antecipar que muitas das barreiras supramencionadas poderiam começar a ser derrubadas tal tecnologia evolui-se ao longo dos próximos anos.

Assim se fez em muitas indústrias, o que inclui o turismo e o mundo de mídias. Mas existem aqueles campos que foram além nessa integração entre negócios físicos e digitais, adotando o quanto antes as inovações que surgiam, e ajudando assim a “desbravar” novos terrenos para suas contrapartes diretas ou indiretas. E no mundo do entretenimento, o melhor exemplo disso vem a partir dos cassinos.

Durante os séculos XIX e XX, os cassinos foram locais de diversão para pessoas de várias origens e classes sociais, com jogos criados na Europa e adaptados nos Estados Unidos se espalhando pelo resto do mundo. Entretanto é inegável que muitas das diversões associadas aos cassinos, desde seus jogos até os shows de grandes artistas que eram realizados nos grandes salões destes espaços, tinham um recorte de frequentadores de renda alta muito maior do que outros meios de entretenimento.

Com o tempo os cassinos foram se concentrando cada vez mais em cidades que hoje são sinônimo com estes empreendimentos, como Las Vegas, Macau e Mônaco. Mas enquanto as barreiras físicas poderiam ser intransponíveis por uma série de motivos, as barreiras digitais eram derrubadas através de investimentos vultuosos nas tecnologias da internet e seus potenciais ganhos desde os anos 1990.

O resultado é que hoje, a indústria de cassinos online é pujante. O “legado” destes investimentos permite que espaços como a Royal Panda, que oferece um espaço seguro para jogos através dos protocolos da empresa de segurança digital Comodo, além de oferecer aos clientes a possibilidade de pagar por créditos através de cartões de crédito e carteiras virtuais. Ao mesmo tempo, estes websites podem oferecer jogos ao vivo como Live Roulette e Live Blackjack sem interrupções, para qualquer canto do mundo com acesso a internet, para os jogadores que se interessarem nestas modalidades de jogo.

Com isso os cassinos acabam se tornando um modelo para outros negócios digitais, tanto do mundo do entretenimento quanto para outros meios. Para suas contrapartes na parte de diversões e distrações online, as práticas de segurança e sua variedade de opções de diversão são um exemplo a ser seguido. Enquanto que para negócios em outros ramos, o perfil arrojado de investimento em novas tecnologias mostra que o investimento antecipado em elementos que possam se mostrar incertos à primeira vista, podem trazer retornos de longuíssimo prazo.

Tais lições valem tanto para os negócios digitais gigantescos, quanto para os pequenos negócios que ainda estão dando seu primeiro passo. Estes últimos incluem os empreendimentos que desde sua origem tem pelo menos uma esfera digital, através de marketing digital e vendas feitas pela internet; e as empresas mais antigas que talvez estejam começando a dar seus primeiros passos virtuais, através da construção de sites próprios para atrair clientes por vias que não sejam tão-somente o boca a boca nas ruas.

Ainda estamos alguns anos distantes de um mundo de negócios completamente digital, ainda que a crise atual seja um grande motivador para tal. Mas é inegável que a integração ao mundo digital no ambiente de mercado fica cada vez mais forte e ao mesmo tempo necessária, não importa o ramo da sua empresa, ou o tamanho da mesma. Por isso, é importante não perder tempo e seguir tal fluxo o quanto antes, para não ser deixado para trás em anos vindouros.

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