Pequenos negócios crescem no país e buscam formalização como microempresas

Muitas pessoas no país estão tentando criar a sua renda própria através da abertura de negócios simples, mas que em muitos casos se tornam bem lucrativos e chegam acrescerem rapidamente devido o desenvolvimento de boas ideias e o contexto em que estão inseridas ser favorável a esta realidade. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada superou pela primeira vez o daqueles com emprego formalizado, um cenário que antes não era tão imaginável assim.

Após a crise econômica as pessoas necessitavam trabalhar e gerar empregos, ou inda conseguir algum para eles mesmos, o que fez com que diversas pessoas investissem no negócio próprio a fim de conseguirem lucrar de alguma forma e terem certa renda que subsidiasse as necessidades da família. Há quase dois anos a publicitária e engenheira Fabiana Roseira, de 41 anos, transformou seu hobby em uma fonte de renda, hoje ela produz bolos e doces para festas de aniversários e eventos em geral, o negócio cresceu e agora ela pensa em sair da informalidade e se tornar uma microempreendedora individual (MEI).

O MEI é a forma de entrada para o empreendedorismo formal mais comum hoje em dia. Ele é um regime tributário que tem a forma mais simples dentro do país e que traz ao cadastrado o direito a benefícios como aposentadoria e salário-maternidade pagando até R$57,70 por mês, isso sem falar da possibilidade de manutenção de um CNPJ o que só aumenta as chances de crescer dentro do mercado.

Para que uma pessoa possa se tornar microempreendedor individual (MEI0 é necessário, no entanto, que a sua renda anula seja de até R$ 81 mil, o que significa cerca de R$ 6,7 mil por mês, e ainda ter no máximo um funcionário. A inscrição para o MEU não custa nada e pode ser feita de forma bem facilitada online no site do Portal do Empreendedor.

Microempreendedores

Os microempreendedores só crescem dentro do país e fazem com que a economia consiga ser movimentada de uma forma a ajudar o país a superar os momentos de crise que elevem vivendo ao longo dos anos. A dona do negócio Pólen Flores e Plantas conta a sua experiência e afirma que “A partir da formalização eu consegui pegar clientes maiores, dar seriedade maior para o meu trabalho e também focar, a dizer para mim ‘eu não estou trabalhando com isso só porque eu gosto, eu estou trabalhando com isso porque eu quero fazer desse o meu business de verdade'”.

Existem, para meios de formalização, dentro do MEI mais de 500 atividades de prestação de serviços, comércio e mistas, como:

  • Cabeleireiro
  • Manicure
  • Motoboy
  • Pedreiro
  • Açougueiro
  • Doceiro
  • Venda de roupas e acessórios
  • Serviços de salão de beleza
  • Lanchonetes
  • Minimercados

As duas atividades mais relevantes, ou seja, as que têm mais microempreendodores cadastrados, são a de venda de roupas e acessórios e a de serviços de salão de beleza. Em seguida podemos concentrar na sequência os serviços de obras de alvenaria (pedreiros), lanchonetes e minimercados.

Para o secretário especial d micro e pequena empresa do MDIC, Veiga, a representatividade do MEI deve sim continuar crescendo e se tornando cada vez maiores com o passar dos anos, mesmo que a economia recupere seu fôlego e os empregos de carteira assinada voltem.

Para ele “o empreendedorismo é a bola da vez, sobretudo na base da pirâmide econômica, que sãos MEIs e as micro e pequenas empresas. O ‘auto-emprego’ é uma tendência mundial, um movimento social mais amplo. Aquela relação com a carteira de trabalho cada vez está sendo menos procurada ou desejada pela nova geração”.

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