SMS verdadeiro ou falso

O uso do celular é cada vez mais usado em todos os cantos do país e do mundo. É comum usarmos o aparelho para fazermos pagamentos de contas, armazenamento de dados bancários e outros.

Por isso, os bancos se comunicam com os clientes via online, como forma de facilitar a comunicação.

O problema é que golpistas têm se aproveitado dessa forma de interação, para enviarem mensagens aos clientes se passando pelos bancos, a fim de roubar senhas e dados pessoais.

Como saber se é um golpe

O especialista em informática Richard Thomas, da Universidade no Reino Unido Birmingham, ensina como se precaver dessa situação.

Esse golpe é chamado de smishing, uma combinação de SMS e phishing, que é quando golpistas tentam se passar por algum parente da vítima. De acordo com Richard, eles conseguem passar diversas mensagens de uma vez e serem bem convincentes.

Os golpistas usam cinco formas de abordagem: a primeira é o envio de uma mensagem com um link, incentivando a clicar nele, ou fazer o download.

Não o faça. Nem forneça número de CPF, contas bancárias, Documento de Identidade, ou qualquer informação de natureza sigilosa a desconhecidos.

A segunda forma do golpe, é mandar junto com a mensagem via SMS um número de telefone para entrar em contato. Jamais entre em contato, e verifique com o gerente do seu banco imediatamente.

A terceira fraude é mandar uma mensagem pedindo senhas e dados bancários em nome do banco. O especialista afirma que as Instituições financeiras não fazem solicitações de dados por SMS.

A quarta forma de golpe é fazer uma pesquisa do número de telefone que fez a ligação ou enviou a mensagem, na internet. Geralmente eles estão listados em sites onde é denunciado o crime.

A quinta forma de roubar dados dos clientes é quando uma mensagem chega do nada no aparelho celular. Essas ocorrem porque a máquina que os golpistas usam escolhe aleatoriamente um número de telefone para fazer o envio da mensagem.

Geralmente essa quinta forma de golpe pede para atualizar os termos de serviço do banco, ou para confirmar os dados. Qualquer suspeita de que o número que enviou a mensagem seja de um golpista, bloqueio-o imediatamente.

Cibercrimes aumentam no país

O DFNDR Lab, laboratório especialista em cibercrimes, alerta para o golpe aplicado em nome dos bancos. Cerca de 33 mil golpes foram aplicados no país, e outras 410 mil pessoas foram impactadas.

O diretor do DFNDR Lab, Emílio Simoni, alerta para a necessidade de se manter um aplicativo nos celulares que combatam ao phishing.

Outros golpes aplicados são ligações, onde os criminosos se passam por policiais ou bombeiros para comunicarem acidentes falsos com supostos parentes da vítima, solicitando dados pessoais para registrarem boletins de ocorrência.

Alguns enviam mensagens de texto comunicando que a vítima ganhou um suposto prêmio em dinheiro, e para liberá-lo deve ligar para um determinado número de celular, depositando uma quantia em uma conta para receber o mesmo. Todo cuidado é pouco contra os golpes.

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