Novo Programa de Apoio à Inovação é lançado pelo Governo

O governo Federal lançou um novo Programa de Apoio à Inovação, voltado para o Ensino Superior, oferecendo 500 milhões de reais para financiamento dos projetos.

O percentual de juros praticados pelo financiamento é de 1% ao ano, taxa menor do que a praticada pela Finep (Financiadora de Inovação em Pesquisa), um órgão que possui vínculo com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O Finep será responsável pelos recursos fornecidos para o Programa. As Instituições Educacionais que tiverem pelo menos três anos de funcionamento, e receita bruta maior que 16 milhões de reais, e apresentação de projetos de pelo menos 3 milhões de reais.

Finep e MEC

Os recursos liberados pelo Finep, estarão em parceria com o Ministério da Educação – MEC, onde empresas de pequeno e médio porte, bem como prefeituras e os governos dos estados, poderão usufruírem de linhas de crédito e opções estudantis operacionais.

Ronaldo Camargo, presidente da Finep, ressaltou que as taxas de juros praticada ao ano ficará entre 1% a 5%, bem menor do que as praticadas recentemente que são de 4,5% a 9%.

Vantagens para quem se formar pelo Programa

Professores que atuam na formação de educação básica, terão muitas vantagens, como por exemplo, poderão pagar o financiamento em até 48 meses, ou dependendo do valor emprestado, com um prazo de até 12 anos.

Os projetos disponibilizados são na área de personalização, novas metodologias de ensino, recursos educacionais digitais, criação de ambientes e estratégias que promovam a inovação.

Cerca de setenta e cinco por cento das matrículas, de ensino superior são de instituições privadas. Os interessados em solicitar o financiamento, devem acessar o site do Finep: http://www.finep.gov.br/, fazer o preenchimento do formulário.

Após a aprovação do cadastro, os projetos poderão ser encaminhados, ficando de 90 a 120 dias para conseguir o financiamento.

O diretor executivo da Abmes – Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, Sólon Caldas, explica que essa é uma entidade que representa grandes grupos de educação privada no país, onde a maioria das instituições delas atende aos requisitos do financiamento.

O último Censo apurado de Educação Superior, a maioria dos estudantes, cerca de 75,3% estudavam em faculdades privadas. Em 2017, cerca de 46,3% das vagas eram para estudantes bolsistas. E 60% das oportunidades eram destinadas ao Fies e ao Prouni.

Para esses estudantes, o Ministério da Educação mede o desempenho dos alunos bolsistas das Universidades, juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, analisa as notas de cada estudante, que deve obrigatoriamente deve ser acima de 450 pontos.

Os alunos que tiverem notas abaixo da média, não será reprovado de cara, terá duas oportunidades para nova avaliação. Após essa análise, o estudante será retirado do Programa, cedendo oportunidade para outro.

Os cursos que mais tiveram alunos bolsistas, e posteriormente não se encaixaram mais nos requisitos: Direito, Engenharia Civil e Administração, segundo dados fornecidos pelo FNDE.

No Brasil, diversas são as oportunidades oferecidas pelo Governo e Programas de Incentivo à Educação.

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