Jair Bolsonaro e vice Hamilton Mourão defendem Reforma da Previdência para este ano

O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), e o vice Hamilton Mourão (PRTB), confirmaram a defesa à Reforma da Previdência ainda este ano.

Durante a sabatina no Banco BTG Pactual, ocorrida na última sexta-feira (24), os presidenciáveis da chapa afirmaram a necessidade de se impor a Reforma Previdenciária para o ano em curso de 2018.

O vice Hamilton Mourão (General), não entrou em detalhes de como seria uma reforma que incluíssem os militares, mas defendeu a ação pelo bem do país, e que deveria ser votada assim que se passasse o período das eleições.

Impasse

Para que alguma regra previdenciária fosse alterada, seria necessária a suspensão da ação intervencionista federal no Estado do Rio de Janeiro, já que enquanto estiver em vigor, a Constituição não pode ser alterada.

O vice de Jair Bolsonaro, respondeu a várias questões sobre suas intenções de governo com o ex-militar Jair Bolsonaro, que contaria com a privatização da Petrobrás, a reforma fiscal e a diminuição do tamanho do Estado.

Com relação à privatização da Petrobrás, Mourão afirma que é melhor privatizá-la, para ser administrada pelo Brasil, pois com a descoberta do pré-sal, a companhia deve ser valorizada e acompanhada de perto.

Sobre a diminuição de gastos públicos, Hamilton Mourão alertou para o teto a ser respeitado para o país sair das dívidas acumuladas, já que as despesas da União, podem exceder o valor para os próximos anos.

A política a ser possivelmente implementada no governo de Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão, seria de corte de gastos desnecessários, privatizações das estatais e desregulações das aplicações em setores abastados.

 

 

Mal-entendidos

Mas, a polêmica envolvida na chapa de Jair Bolsonaro, está longe de acabar, já que o seu vice candidato à presidência, fez uma declaração um tanto inconveniente.

Em um evento no Rio Grande do Sul, Mourão fez um discurso afirmando que a razão de existirem tantos ´malandros´, gente que gosta de privilégio, que não gosta de sofrer nada, no Brasil, são oriundas dos índios, negros, líderes populistas, macunaímas e mártires.

Ao ser questionado sobre ter estereotipado as pessoas e as causas da crise econômica, o General se retratou, afirmando apenas que não teve a intenção de ofender ou desprestigiar ninguém.

Que apenas teria trazido à memória, todo o sofrimento pelo qual o povo brasileiro passou ao longo dos anos, bem como todo o misto de culturas que deram início à brasilidade que se vê hoje.

Jair Bolsonaro, juntamente com o seu partido político e sua assessoria de imprensa, não quiseram comentar o caso. E o partido político de Mourão, também não quiseram se manifestar a respeito.

Carmen Dora de Freitas, a presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB-SP, disse que o discurso de Mourão faz claramente apologia ao racismo e a descriminações.

O Conselho Indigenista Missionário e demais órgãos de combate ao racismo e em prol da dignidade humana, repudiaram veementemente as declarações feitas pelo vice General Hamilton Mourão

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