O câncer de pele é uma doença agressiva, originado de células pigmentares anormais (manchas pretas ou marrons), que se desenvolvem descontroladamente na pele, causando o problema.
O chamado melanoma, exibe na pele a produção em excesso de melanina (responsável pela pigmentação), mas em alguns casos, as manchas na pele podem ser rosadas, brancas ou bronzeadas.
Cuidados com a pele – observações
Se diagnosticado cedo, o melanoma tem cura. Caso contrário, pode ser disseminado para outros órgãos, com possibilidade de cura comprometida.
O INCA – Instituto Nacional de Câncer, informou que no Brasil, foram confirmados 6.260 casos de melanoma (2.920 homens e 3.340 mulheres) somente neste ano, no Sul do país.
O melanoma pode aparecer em qualquer lugar do corpo, mas é mais frequente no tronco, na cabeça, no pescoço e nas pernas. Outros lugares no corpo, como: os olhos, mucosas nasais, orais, genitais e anal, podem ser acometidos com a doença.
O profissional dermatologista, é responsável por identificar a mancha na pele do paciente, em quatro estágios chamados de ABCDE:
-A de assimetria (da forma da mancha);
-B de bordas irregulares;
-C de cores e tons diferentes;
-D de diâmetro;
-E de evolução do tamanho, forma, cor e textura da mancha.
Fatores que podem causar o melanoma
Todos podem se prevenir contra o melanoma, adotando medidas simples de cuidados diários, como: não se expor demais aos raios ultravioletas do sol sem o protetor de pele;
Realizar muitas sessões de bronzeamento artificial, sinais de pele espalhados pelo corpo, pele muito clara (requer mais cuidados), histórico familiar, idade, sistema imunológico comprometido.
É imprescindível o uso de protetor solar contra os raios UVA e UVB, óculos solares, bonés, chapéus e toda forma de proteção para a pele de todo o corpo.
Para ser confirmado o diagnóstico de melanoma, além da observação física, o profissional irá colher uma amostra dos tecidos da pele, e enviar para análise em laboratório, a fim de que o médico patologista faça o diagnóstico.
Se confirmada a doença, é retirada uma amostra do linfonodo, para saber se há outros órgãos afetados no corpo. Exames de imagem, tomografias, de sangue, e ressonâncias, auxiliam no processo de detecção da lesão.
Um dos tratamentos consistem em realizar a cirurgia, para retirada dos tecidos lesionados, depois é feita a imunoterapia, a fim de reforçar o sistema imunológico desses pacientes, promovendo as defesas do corpo contra a doença.
Se não for totalmente eficaz, a radioterapia e a quimioterapia são realizadas a fim de destruir as células cancerígenas. Para pacientes sensíveis a certos medicamentos, alguns tratamentos terapêuticos são realizados.
Todos os tipos de tratamento, deverão ser avaliados por um médico oncologista ou dermatologista, a fim de conceder a melhor opção para a cura do paciente.
Este deve concluir todas as etapas dos cuidados médicos, a fim de ser curado totalmente do melanoma. A interrupção do processo pode agravar a doença, piorando o quadro e levando mais tempo para ser tratado. O uso de medicamentos por conta própria, não é recomendado.