O Ministério da Saúde promoveu uma campanha contra o vírus do sarampo e da poliomielite, que será feita durante todo o mês de agosto, até dia 31.
No último sábado (18), diversos postos e unidades de saúde, estiveram abertas para promover e incentivar a vacinação em todo o Brasil. Até agora, cerca de 40% das crianças foram vacinadas.
Dados relacionados à vacinação
Cerca de nove milhões de doses das vacinas contra a poliomielite, foram aplicadas nas crianças em todo o país. Contra o sarampo, foram aplicadas 4,5 milhões de doses, correspondendo a 40% da população-alvo.
O Ministério da Saúde tinha a expectativa de vacinar 60% das crianças, no último sábado, mas não correspondeu às metas.
O motivo, segundo o órgão de saúde, é que muitas mães pensam que os filhos que já foram vacinados anteriormente com essas vacinas, não precisam vaciná-los novamente.
Mas a campanha vale para todas as crianças, inclusive as que já foram vacinadas. A que combate a poliomielite, será aplicada a Vacina Inativada Poliomielite (VIP).
As que já foram vacinadas, em uma ou mais doses anteriormente, receberão a gotinha – Vacina Oral Poliomielite.
Estão isentas de receber a vacina contra o sarampo, as crianças que já tiverem se vacinado nos últimos trinta dias apenas.
Casos confirmados de sarampo
Foram confirmados 910 casos de sarampo, e 5.630 estão sendo investigados no Estado do Amazonas. Em Roraima, 296 casos foram confirmados e 101 estão sendo investigados.
O surto acendeu o alerta vermelho nas autoridades de saúde, culminando na criação da campanha de vacinação.
Devido a importação de produtos para outros Estados do Brasil, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Pará, apresentaram casos isolados de sarampo.
Em países como a Venezuela, estão enfrentando um surto de sarampo desde 2017. Algumas pessoas são contaminadas com o vírus do sarampo, sem apresentarem qualquer sintoma.
Outras apresentam: manchas no corpo e rosto, coceira, conjuntivite, febre, tosse persistente e infecção de ouvido. O quadro de sarampo pode se complicar para pneumonia, convulsões e até à morte, caso não seja diagnosticado corretamente.
A forma de contágio do vírus, é por meio de contato, como espirro, um beijo ou permanecer em locais fechados por muito tempo, numa aglomeração de pessoas. Os sintomas duram cerca de quatro dias.
Já o vírus da poliomielite, pode causar a paralisia ou não. Mas o diagnóstico correto deverá ser feito por um médico especialista, que irá definir o melhor tratamento e medicamentos contra a doença.
O contágio se dá por meio de espirros, beijos e contatos próximos com a pessoa infectada. Quando o vírus entra na corrente sanguínea, pode alcançar o cérebro, destruindo os neurônios e culminando na paralisia motora.
A poliomielite não-paralítica, pode apresentar os sintomas de: febre, garganta inflamada, dor de cabeça, vômitos, fadiga, fraqueza muscular, meningite etc.
A que causa a paralisia, pode apresentar os sintomas de: perda dos reflexos, fraqueza muscular grave, dores pelo corpo e membros soltos e flácidos iminentes.